PAPEL
Deste momento em diante, de um papel em branco faço contornos suaves,
desenho seu nome,
mil palavras passam por minha cabeça,
mas não sei colocá-las no papel.
Levanto-me e vou a janela,
temo minha face embace de tristeza.
Vejo o inverno chegando ao mundo através de meus olhos.
Volto à mesa,
o papel continua em branco,
insisto nas palavras que não chegam
me pedindo o silêncio da noite
vendo a imagem daquele que amo,
temo em perder-te, fecho os olhos,
sinto a tristeza como sombra cobrindo o amor.
Sinto de perto os obstáculos,
Que hoje fazem parte de nossa distância
outra vez vou render-me,
às lagrimas lavam minha face.
Choro por ti, pois chorar não significa fraqueza,
pior se eu fosse sol e tu a lua.
Mantenho minha fé inquebrável,
por que você roubou de mim a capacidade de registrar
em poucas linhas os meus mais ousados sonhos
e por este e nascente furto sei que longe de ti
não possa acreditar nisso.
Com os mortiços outra vez volto a janela
vejo como difícil tê-lo comigo
mas não torna meus difíceis
como frio da solidão rosa,
meus braços como as plantas dos dedos.
Como as palavras não chegam
em prantos amasso o papel,
pois nosso amor nunca jamais vingará!
Restam filmes e livros de romance,
pois o nosso amor simplesmente concretizou na lua
e será... Eternamente intocável.
Pois em nosso amor o mais belo...
É mesmo há distância.
Vanusa Correia da Silva
NO MEU QUINTAL
Sento no balanço,
A balançar, começo
olhar e me admirar:
“Existe tanta
beleza
ao meu redor.”
Enquanto me admiro,
A brisa do vento
Chega em meu rosto
Suavemente,
E refrescante.
No alto das árvores
Vejo suas flores
Seus frutos
E seus belos
Moradores...
Fico muito
Feliz com isso...
O sol fica mais forte
Ao meio dia,
E fico com
Uma enorme alegria
De ver pássaros
Voando e se refrescando
Em poças de água.
Imagine
Se não existisse natureza
Eu estaria no chão quente,
A brisa suave do vento
Viraria poluição,
Em meu rosto bateria
Com força e sem perdão,
Em golpes de devastação.
Até o sol,
Uma estrela enorme,
Morreria.
A atmosfera ficaria
Com tanto medo do gás carbônico,
Que iria embora para sempre!
Daniela Macedo dos Santos
Parabéns aos escritores.
ResponderExcluirAgradeçemos em nome das escritoras, muito obrigada!!
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